Festival Promessas: “show” da TV Globo é duramente criticado por evangélicos nas redes sociais Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 18 de dezembro de 2013 Tags: Facebook, festival promessas, Música Gospel, reverendo Haroldo Mendes, TV Glob

18/12/2013 21:14
Festival Promessas: “show” da TV Globo é duramente criticado por evangélicos nas redes sociais

Bruna Karla, Aline Barros e Ana Paula Valadão cantam no encerramento do Festival Promessas 2013

A aventura global junto aos evangélicos vem sendo infrutífera em números e em críticas. Depois da exibição do Festival Promessas no domingo, com queda de audiência em torno dos 60% em relação à estreia, diversos internautas externaram suas opiniões sobre o programa.

Uma análise que parece senso comum entre o público evangélico é que a tentativa da emissora da família Marinho de mostrar a música gospel apenas como espetáculo não foi acertada.

“Um evento cheio de idolatria, cheio de ganância, cheio de amor ao dinheiro. Uma vergonha! Ser cristão verdadeiro não é cantar musiquinhas gospel e dizer que é evangélico. Não é assim, e o Festival Promessas não nos representa”, protestou Richardson Gomes em seu perfil no Facebook.

Também pela rede social, Gesson Vasconcelos criticou o programa e a falta de identidade com o público evangélico: “O que se viu na tela da Rede Globo, nesta tarde de domingo 15/12, não passou de um show de exagero, breguice. Meninice é pouco, mas muito pouco compromisso com o sentido real da palavra ‘evangelho’!”.

O teólogo e reverendo da Igreja Anglicana Betesda em Belo Horizonte, Haroldo Mendes, usou seu blog para comentar negativamente sobre o Festival Promessas: “Pela TV eu pude ver a grande diferença entre adoração a Deus e a apresentação de um show artístico. A chamada música gospel se tornou algo meramente secular. Os temas são religiosos, falam de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, da Bíblia Sagrada, mas seus objetivos são tão profanos e mundanos quanto um Rock in Rio”, escreveu.

Ziel Machado, teólogo, também usou o Facebook para comentar o desfecho do programa global: “O Festival Promessas teve algo de bom. Ele conseguiu sepultar, com uma só pá, esta percepção que não distingue as diferenças entre a lógica de louvor comunitário e a lógica de espetáculo. Revelou para o mundo que popularidade artística e qualidade musical (isso sem mencionar o trato com a doutrina cristã), não caminham necessariamente juntas, no mundo chamado gospel”.